História Local
Amarense por descendência?...
este militar cujo nome "ainda hoje é venerado como um dos grandes maçons e mártires da Liberdade de todos os tempos, tendo sido numerosas as lojas crismadas com o seu nome e abundantes os iniciados que o escolheram como nome simbólico" e que morreu às mãos do moribundo absolutismo régio e com a absoluta cumplicidade material e moral da "regência" de um Portugal convertido em província do Brasil e onde mandavam estrangeiros, é heroi e mártir das lutas liberais que conduziram à Revolução de 24 de Agosto de 1820 (dois anos após a sua execução no Forte de S. Julião da Barra); é um símbolo do Humanismo e dos valores humanistas que caracterizaram o séc. XIX e que, no seu eixo principal, são os mesmos do 25 de Abril de 74. Numa hermenêutica mais ampla ou abrangente, Gomes Freire de Andrade também é um precursor de Abril, também é um "Capitão de Abril" .
A "Revolução Liberal" portuguesa do início do séc. XIX teve dois grandes momentos, uma primeira revolta em 1817, frustrada, supostamente chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade e o pronunciamento Militar do Porto a 24 de Agosto de 1820 que resultou vitorioso, levou ao fim do Absolutismo Régio (o "Velho Regime") e da Sociedade das Ordens e criou as condições para a Primeira Constituição Portuguesa (1822) e para a implantação da Monarquia Parlamentar.
Após a revolta fracassada de 1817, a "Regência" fez Freire de Andrade no Forte de S. Julião da Barra, vindo a executá-lo por enforcamento em outubro de 1817, junto com mais 11 oficiais do exército.
Após a revolta fracassada de 1817, a "Regência" fez Freire de Andrade no Forte de S. Julião da Barra, vindo a executá-lo por enforcamento em outubro de 1817, junto com mais 11 oficiais do exército.
preparação da execução de Gomes Freire de Andrade